História do Beijinho
De origens rurais e humildes, viveu principalmente do que a terra melhor tinha para oferecer, acabando por ser criado pela sua avó Francisca, uma vez que sua mãe havia partido para a cidade do Porto, afim de laborar como governanta. Mais tarde acabaria naturalmente por herdar o património daqueles que haviam exercido o papel de avós e pais ao mesmo tempo.
Nesta casa viveu também um familiar representante do Clero, responsável pelo acrescento da varanda que data o ano de 1864. Contudo, o ano de levantamento desta moradia remonta a bem antes da data em questão, sendo que já atravessou seis gerações da Família Alves. Família esta também denominada como “Os das Almas”, isto porque existiram, em frente ao portão principal da habitação, umas alminhas (posteriormente mudadas para uns metros mais abaixo).
Beijinho, valente e destemido, cedo se aventurou até à capital onde laborou até à data do seu casamento. Posteriormente mudou-se para a Covilhã onde exerceu a actividade de mineiro nas afamadas Minas da Panasqueira. Antes de regressar à sua terra natal, o destino levou-o por uns anos consideráveis até ao território de Napoleão Bonaparte. De regresso às suas origens passou a ser um habitué nas feiras de outrora, onde negociava animais, acabando por ficar ligado à actividade de contratador de gado.
Ainda hoje, Beijinho é relembrado com saudade pelos demais, devido à paixão que o acompanhou durante a vida: os cavalos!
4970 – 100 Arcos de Valdevez